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Estudantes de Comunicação Social-Jornalismo em Multimeios Juazeiro-BA

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Era Moderna

INVESTIGAR

Investigar que dizer procurar respostas para os problemas, examinar e comparar essas respostas, buscar as conclusões mais satisfatórias (nem sempre definitivas), questionar as próprias perguntas para avaliar se são satisfatórias e se vale a pena investigá-las, Fazem parte do investigar:

*Formular hipóteses, analisar e classificar diferentes tipos de repostas, abrindo um amplo leque de alternativas.

*Comparar e examinar alternativas, distinguindo opções válidas, consistentes, interessantes, significativas.

*Estabelecer critérios para julgar e classificar as opções. Escolhê-las, defini-las.

*Formular e desenvolver conceitos que explicam o quê, o como e o porquê de algo.

*Analisar as bases a partir dos quais construímos nossos conceitos e verificar se são seguras, claras, razoáveis.

*Buscar os princípios a partir dos quais possamos explicar as coisas.

*Examinar as razões e os argumentos apresentados que justificam as idéias, assim como formular e desenvolver suas próprias razões e argumentos para defender ou criticar idéias próprias e alheias.

Questionar

Questionar significa ser curioso, perguntar a si mesmo e aos outros sobre tudo o que existe, colocar em questão as afirmações feitas sobre a realidade, interessar-se pelas coisas e pensar sobre elas, suspeitar do que é dito habitualmente, desconfiar das convenções estabelecidas. Algumas perguntas podem ajudá-lo no ato de questionar:

*O QUE É? (O que são as coisas que estão à nossa volta? Como se definem, o que significam [os costumes, as crenças, a natureza]? Quem somos? O que significam nossa experiência, nossas idéias, sensações, emoções ? Exemplos: o que é a vida ? Quem sou eu?)

*COMO ACONTECE? (Como funcionam as coisas naturais e humanas, que relações elas mantêm entre si? Exemplos: como surgiu a vida? Como determinar o que é vivo ou não? Como sou? Como me tornei o que sou?)

*POR QUÊ? PARA QUÊ? (Qual o sentis, a razão, a justificativa, a finalidade, o objetivo das coisas ou dos fenômenos naturais e humanos? Poe que elas são o que são e por que acontecem dessa maneira? Exemplos: para que existe a vida?

DES C O B R I R - SE !
sair debaixo do cobertor (des cobrir), no sentido de retirar a coberta.
deixar de apenas ver e começar a enxergar ... MUDE!
O homem nasceu livre e por toda a parte vive acorrentado. -- Jean Jacques Rousseau.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Filosofia X filosofar

O filósofo não pretende ser sábio nem possuir a verdade. Se assim fosse, ele deixaria de ser filósofo, ou então se tornaria arrogante ou dogmático, quer dizer, um indivíduo apegado às próprias convicções. Como Platão já havia percebido e registrado, o saber definitivo pertence aos deuses. Ma, se reconhecermos que estamos a meio caminho, ou prestes a caminhar, poderemos conseguir muita coisa.

Observe como cada um dos filósofos a seguir relaciona a filosofia a vários tipos de saber e ao próprio processo de conhecer alguma coisa. Atende para o que eles dizem que a filosofia é e não é.



“A filosofia não é nenhuma das ciências da natureza. O objetivo da filosofia é a clarificação lógica consiste, essencialmente, em elucidações. O resultado da filosofia não é um número de proposições filosóficas, mas o fato de que proposições são esclarecidas. A filosofia tem por objetivo tornar claros e delimitar rigorosamente os pensamentos”

(Ludwig Wittgenstein. Tractatus lógico-philosophicus)



“A definição de ‘filosofia’ variará segundo a filosofia que adotarmos; para começar, diremos apenas que há certos problemas, julgados interessantes por certas pessoas, mas que pertencem, pelo menos até agora, a nenhuma das ciências especiais. Esses problemas são de molde a levantar dúvidas a respeito do que comumente se entende por conhecimento; e se as dúvidas a requerem resposta, esta virá unicamente por meio de um estudo especial, a que denominamos ‘filosofia’. Portanto, o primeiro passo para definir ‘filosofia’ está na indicação de tais problemas e dúvidas – será também o primeiro passo no verdadeiro estudo da filosofia”

(Bertrand Russell)



“Amor à sabedoria não é o mesmo que avidez por conhecimento científico. Com sabedoria aludimos não ao conhecimento sistemático e provado dos fatos e da verdade, mas uma convicção quanto a valores morais, uma noção do melhor tipo de vida a ser vivida. Sabedoria é um termo moral, e como tal não diz respeito à constituição de coisas já existentes, mas a uma escolha quanto algo a ser feito, uma preferência de viver este tipo de vida e não aquele. Sempre que a filosofia tem sido levada a sério, o foi suposição de que ela significa conseguir uma sabedoria que haveria de influenciar a conduta de vida”

(John Dewey)