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Estudantes de Comunicação Social-Jornalismo em Multimeios Juazeiro-BA

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Um mágico amor medieval

Tristão e Isolda

Tristão é órfão e sua herança foi-lhe tomado pelos vassalos de seu pai. Ele então ingressa no castelo do tio, o rei Marcos, que o educa, transformando-o em cavaleiro defensor da Távola Redonda. Além de valente e destemido, Tristão é poeta e músico.

Numa de suas aventuras, Tristão mata o gigante Marolt, ao qual pesados tributos eram pagos pela corte. Na batalha, recebe vários ferimentos que só podem ser curados com a magia da rainha da Irlanda. Mas ela é inimiga do rei Marcos, e Tristão é conduzido a seus domínios disfarçado em músico. Usando o nome de Tântris, Tristão acaba se tornando professor de Isolda, filha da rainha.

Ao voltar ao castelo do tio, Tristão lhe conta da beleza de Isolda. Marcos, entusiasmado coma possibilidade de pôr fim às inimizades, pede a princesa em casamento. A rainha aceita o pedido e, pensando na felicidade de Isolda, prepara uma porção mágica – o líquido Minnetrank – que tem o poder de conduzir o noivo ao estado de paixão. Mas, no banquete de núpcias, os copos trocados por uma criada desatenta – e quem bebe a água mágica é Tristão.

A magia instala no intimo dos dois jovens uma luta arrebatada entre o pecado e a virtude. Tristão e Isolda são surpreendidos pelo rei Marcos, que os expulsos do castelo. Os dois eram por três anos e chegam a uma condição de terrível desgraça. O tio de Tristão se arrepende e os perdoa – recolhe Isolda e deporta o sobrinho.

Em país estranho, Tristão se casa com uma jovem – que também se chama Isolda. Ela o ama, mas Tristão vive das lembranças de seu amor passado. Ele é novamente ferido em uma batalha e pede que venha curá-lo a Isolda de suas esperanças – ela havia herdado a arte da magia curativa de sua mãe, Tristão espera, quase morto, o socorro de Isolda.

O navio que trará Isolda deve chegar içando velas brancas. Mas a esposa de Tristão, informada do detalhe da chegada da rival e magoada comas preferências do marido, vinga-se segreda nos ouvidos dele que o navio chegou, mas içando velas negras – sinal de que Isolda havia morrido. Amargurado, Tristão desfalece antes que a embarcação atraque. Isolda desembarca e corre ao encontro do amado. É tarde: Tristão está morto.





Bernardo Pelegrini e Maria Angélica Abramo. Almanaque do amor. P.56

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