O cartum de Quino faz referência ao filósofo grego Sócrates, que viveu no século V a.C.,em Atenas. Sócrates dedicou a vida a pratiacr a filosofia com aqueles que es tivessem dispostos a investigar suas próprias idéias, buscando compreender o próprio pensamento, seus pressupostos e as conseguências daí advindas.
Os companheiros de diálogo de Sócrates eram prinicipalmente os jovens atenienses. Entre eles, havia um discípulo que mais tarde se tornaria um filósofo famoso: Platão. Foi Platão quem escreveu os Diálogos, nos quias Sócrates aparece como personagem e interlocutor de conversas filosoficas sobre os mais variados temas: o amor, o conhecimento, a coragem, a morte, a verdade, a apredizagem...
Lendo os Diálogos, percebemos que o método de investigação que Sócrates utilizava para filosofar caracteriza-se por:
· reconhecer a própria ignorância como ponto de partida e abertura para o ato de conhecer;
· fazer perguntas que levassem o interlocutor a examinar cuidadosamente as idéias que ele e os outros apresentam sobre o tema em discussão.
Como filósofo, Sócrates examinava com rigor as idéias de qualquer um que se pispusesse a discutir com ele, e isso costumava encantar os jovens. Inelixmente, também despertou a desconfiança de algus cidadãos atenienses. Foram eles que levaram Sócrates ao tribunal, quando ele tinha cerca de 70 anos, acusando-o de ateísmo a corrupção da juventude. Julgado e condenado, foi obrigado a beber cicuta, um veneno. Seus amigos o incentivaram a fugir, mas Sócrates preferiu cumprir a sleis da cidade que amava e pela qual tantas vezes lutara, em guerras, defendendo a democracia e a liberdade.
Para Sócrates não fazia sentido viver sem filosofar, ou seja, sem poder investigar e examinar a si mesmo, aos outros e ao mundo. E isso se reflete claramente em sua máxima: “Uma vida sem reflexão não vale a pena ser vivida.”
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