Quando cruzavam os mares, os antigos navegadores portugueses costumavam cantar: “Navegar é preciso/viver não é preciso”. No título deste texto, fizemos um trocadilho com as palavras preciso e impreciso.
Para tratar do tema liberdade na nossa existência, é interessante fazer esse contraponto. Embora seja apenas uma introdução ao tema, ou seja, a “ponta do fio”, já podemos vislumbrar os horizontes da questão. Afinal, quando nos perguntamos para que ou por que existimos, estamos levantando também outro problema: o que devemos ou podemos fazer de nossas vidas? Não era essa a questão básica do texto “Irmãos”?
Será que somos livres para decidir o que seremos na vida? Ou já estará decidindo, em algum lugar(nos genes, nos planos divinos...), quem somos e o que vai acontecer na nossa vida? Seremos apenas atores, representando papéis escritos por algum autor desconhecido e misterioso, ou atores de nossa própria existência?
Observe que concepções de liberdade diferentes estão envolvidas nas diversas definições de ser humano e do sentido de nossa existência. Que crenças estarão por detrás da expressão tão comum: “Foi o destino que quis!”. Que tipo de destino é esse? Trata-se de um destino criado para ser humano ou pelo ser humano?
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